Concorrer com o Stereo Clipe...ninguém merece!

A segunda edição de nossa Discotecagem pensei que ia ser algo mais visceral, hehehe.... mas não foi... por que? Do outro lado da cidade estava rolando uma super festa comemorativa de um programa de TV local... concorrer com programa de TV ninguém merece né? Muita gente pensava que até eu estaria lá! Bem, mas muita gente passou pela Discotecagem, deu um tempinho e se mandou.... isto aconteceu com muita gente!

Comecei a noite apenas compartilhando os discos com Cristiane Mergulhão (nada mais nada menos que a minha companheira para todas as horas e mãe de nossa filha Flora). E começamos a ficar com sono e boooceejaaar...

Mas felizmente tive a honra de ter algumas pessoas fiés a estarem no local, ouviram os discos, viram os discos, pegaram os discos, leram os discos... E, finalmente eu percebi que consegui o que queria: que os discos fossem importantes, e não o DJ!!!!!

Gostaria de agradecer a presença inusitada de Paulinho e cia (este Paulinho é um cara que eu não via há muito tempo) e de uma amigona linda e maravilhosa: Amanda.

Ah, o DJ convidado da próxima noite também apareceu: o André Telles (Trelles)...

Então até a próxima edição pra ver no que vai dar, vamos ver se o André além de jornalista e escritor ele tem talento pra DJ anfitrião...

Surge a noite musical mais interativa do Recife: a+b

Tudo começou quando eu soube de um certo Capitão Lima... um amigão meu foi colocar som lá inclusive: o Primo (um cara que tocou guitarra em 4 das minhas dez preferidas bandas que o Recife já teve!!). Não, não começou assim não: começou quando criei o Garagem 27 e... eita!, Começou mesmo quando eu na adolescência colocava o meu três-em-um na calçada de casa para escutar som com os amigos e a vizinhança toda escutar... Lembrei: tentei também fazer um projeto parecido, era o N.A.D.A, ah... mas este não era só música... É melhor começar pelo lado mais prático: fui algumas vezes no bar, neste bar muuuito legal (principalmente quando a iluminação está bem fraquinha... pois realça o lado rústico dele) chamado Capitão Lima e conheci seu dono e anfitrião gente boa: Rafael, cheguei pra ele e disse: e aí, quero colocar som aqui, tenho equipamentos e tudo o mais ( na verdade estava pensando em fazer as festinhas que eu estava acostumado com muita música dançante, luzes piscantes e uma máquina de fumaça...uma verdadeira boate ambulante que eu tenho e monto na sala de minha casa!). Ficamos de conversar até que as idéias várias na minha cabeça lancei três propostas ao Rafa (eita, já tá íntimo assim é?) e ele escolheu: vai esta aí da discotecagem... o resto foi: fazer um cartaz às pressas com o Paulinho do Amparo, escrever um texto para divulgar pra galera a idéia e só! Bem, é isso aí! Vamos ver no que vai dar neste ladoaladob.
Agradeço ao Rafael por esta nova jornada... tomara que seja longa para eu dar conta de minha coleção e também da coleção de meus amigos!

Edição número 1

Eita, o pessoal que veio gostou mesmo desta história de ouvir uns vinis e conversar comigo. Me perguntaram sobre os discos ( informações do tipo: ano da obra, se tem uma determinada música, se era fácil de encontrar em CD, quem era de fato que estava cantando), sobre como adquirir um "passa-discos" e se eu iria estar ali sempre!

Foi legal conversar sobre estas coisas, dei orientação de como escolher um toca-discos, falei sobre conservação dos vinis, qual era o meu tesão pelas bolachonas...fui passeando de mesa em mesa e algumas pessos levantavam iam até mim e esperavam eu trocar o disco para poder falarem comigo....legal isto!

A primeira edição rolou de tudo: jazz, samba, baião e rock'n roll.... discos os mais diferenciados possíveis.... o que fez mais sucesso era o que eu menos esperava: o primeiro de Chico Buarque, que coisa hem? Diante de tantas coisas desconhecidas e mais curiosas.... bem, não sei bem se foi o clima de nostalgia que bateu forte nesta primeira noite da Discotecagem.

Compareceram duas pessoas que eu nem imaginava naquele dia: uma irmã minha (Vânia...um grande cheiro nela) e um companheiro de luta social que já moramos juntos (o George, que pegou um papel e saiu desenhando o bar todo!!!!). Tiveram também o Paulinho do Amparo que fez o cartaz piloto deste projeto e, de passagem: Germana, a mãe de minha filha mais velha (Rara) com algumas amigas.

Agradeço a presença de todos e espero que voltem sempre!